Percorremos mil caminhos em vão. Sei que os nossos destinos não se vão voltar a cruzar como naquele entardecer. Tolero a pena do desencontro só porque tem de ser, tenho de me conformar em ter-te perdido para sempre. Não sei onde estás, mas sei para onde vou. Penso em procurar-te em becos e florestas, numa qualquer madrugada ou no transcender do tempo que passa.
O comboio está de partida. No apeadeiro amontoam-se pessoas, vestidos cintilantes com os primeiros raios de Sol, gravatas mal apertadas, pastas esbeiçadas e óculos sujos. Vêm da periferia trabalhar. Os meus olhos procuram os teus em cada par que se cruza com eles. Não sei o que faço aqui, sei que preciso de ti! Vivo o vazio de um dia após outro, sentindo-me só. Outrora teríamos conquistado o mundo com os nossos sorrisos e olhares cúmplices. Agora não passamos de uma inválida promessa de encontro e despedida.
O comboio está de partida. No apeadeiro amontoam-se pessoas, vestidos cintilantes com os primeiros raios de Sol, gravatas mal apertadas, pastas esbeiçadas e óculos sujos. Vêm da periferia trabalhar. Os meus olhos procuram os teus em cada par que se cruza com eles. Não sei o que faço aqui, sei que preciso de ti! Vivo o vazio de um dia após outro, sentindo-me só. Outrora teríamos conquistado o mundo com os nossos sorrisos e olhares cúmplices. Agora não passamos de uma inválida promessa de encontro e despedida.