
_Quanto demoras a entender que não dependes de mim? Segue o teu caminho, não te cruzes mais comigo, imploro-te! Não suporto o tic-tac, detesto contar-te!
Sirvo apenas para marcar distâncias, mas sirvo igualmente para todas elas! _ respondeu-lhe o Tempo. Os quilómetros têm-me como referência, os dias sou eu quem os faço e à vida, a essa marco-lhe o ritmo. Separo o presente do passado, as memórias da juventude perdida, os anseios do futuro. Vivo de emoções, o meu pêndulo sistematiza o amor, condensa o ódio e respira o esquecimento numa aura de perdão. Marco o curso da Humanidade, oriento a tua vida desde que nasces e continuo presente e vivo, mesmo depois de morreres. Por isso não me queres.
Sirvo apenas para marcar distâncias, mas sirvo igualmente para todas elas! _ respondeu-lhe o Tempo. Os quilómetros têm-me como referência, os dias sou eu quem os faço e à vida, a essa marco-lhe o ritmo. Separo o presente do passado, as memórias da juventude perdida, os anseios do futuro. Vivo de emoções, o meu pêndulo sistematiza o amor, condensa o ódio e respira o esquecimento numa aura de perdão. Marco o curso da Humanidade, oriento a tua vida desde que nasces e continuo presente e vivo, mesmo depois de morreres. Por isso não me queres.