terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Não

Não me atrevo a comentar as doces palavras que escreves ou os sussurros que oiço da tua alma.Sinto a proximidade, que é inevitável e o desejo de te ver que me assalta cada manhã, todos os dias, para todo o sempre. Algo me diz que não é para sempre, porque nada é para sempre. Mas contento-me com pouco, como diriam na aldeia. Alegro-me por te ver. Não comento. Nada digo! O silêncio quer dominar-me. Nem deveria escrever estas palavras. Deveria limitar-me a ver-te desaparecer, enquanto o cheiro da tua pele ainda se confundisse comigo... Como se fosses parte de mim, um odor vibrante e luxuriante de alegria, que se esvai, se evapora. Foge!

Sem comentários: