sábado, 12 de abril de 2008

Ténis novos

Nem acreditei quando ouvi o despertador esta manhã. Parece que tinha acabado de ir dormir, ainda com a lembrança que a mãe hoje faz anos. Há dua semanas atrás a esta hora ainda era noite. Hoje, a luminosidade já invade toda a casa. Enquanto ligava a máquina de café e ouvia sorrateiramente a Dianne Reeves, olhava pela janela, pensava no que iria vestir, pensava enquanto os anos passam depressa. O tempo é aquilo que nós fazemos com ele, se passa depressa é porque vivemos depressa. A água cai-me no corpo, desperta-me, apesar de quente. Visto-me e, hesitante, calço os ténis novos, brancos. Mais tarde rumaremos ao Sul.

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