
Ir para a cama às nove da noite no Verão não é coisa muito comum em mim. Primeiro porque a essa hora começa a fazer-se sentir mais fresco e a brisa do rio invade a cidade, para nos aliviar e nos ajudar a respirar, já que o calor diurno só nos faz transpirar a roupa e colapsar os pensamentos. E depois porque poderia ter aproveitado para conviver. Há amigos que não vejo há décadas, apenas oiço a uns quilómetros de distância ou por incrível que pareça a uns meros metros de casa. Acho que a minha vida social é quase inexistente ultimamente ou mesmo nula! Enfim... constatações! Nada que doze horas de sono não ajudem a resolver. Era necessária uma revisão, pensar um bocadinho, pequeno como o ecoponto para não afectar este meu ar superficial e materialista. Depois acabei por adormecer na quinta página do Rio das Flores.
Bom...o calor aqui não tem sido tão agreste, apesar do bom tempo e do Sol raiar todo o santo dia com uma brutal intensidade que acaba por nos ferir os poros. Hoje, por acaso, está um dia triste, típico do despertar do outono esquecido. Não que esteja frio mas faz vento e, subitamente, o céu tingiu-se de nuvens carregadas que a qualquer momento parecem querer explodir.
É tudo o que se passa na minha Lisboa.
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