terça-feira, 30 de setembro de 2008

10


Para acabar um dia estúpido, uma festa porque sim.
Um panfleto, jornal ou qualquer coisa parecida em forma de desdobrável descobria um cartão com o número 10. O aniversário da discoteca in de Lx, ou diria hip. Não sei, mas continua a valer a pena pela vista nocturna sobre o rio, azul veludo como a capa do filme Blue Velvet do David Lynch. É o lugar exacto onde me lembro sempre do fado "Sei de um Rio". Demasiadas referências, não?
Vi caras conhecidas, umas feias outras bonitas, outras ainda arranjadas, super produzidas, alguns que sorria, barbas de 3 dias, peles morenas, pernas descobertas, super sedosas so olhar, saltos de causar vertigens, uns trendy, outros casual, muito show off devido às más ou diferentes (isso já não sei) interpretações do convite. Continuam a sobressair aqueles que são naturalmente elegantes e isso, por muito mais que se tente é uma coisa natural que, como diz a minha avó, que é muito sábia: "Muitos, nem com ouro em cima!". Mas depois pensei que um ambiente tão heterogéneo é salutar. Aqui não é um tópico muito comum, mas a festa deu o mote e o Lux incutiu o espírito (foi e continua a ser um trabalho árduo que já conta 10 anos) de que cada um podia ser o que quizesse por uma noite, o que é fabuloso num país que já treme hoje de madrugada com a ameaça de crise financeira. Quanto a isso uma gargalhada, já que na festa foram escassas.

Sem comentários: