Vi passear as Tágides no final de uma destas tardes. Levavam os seios a descoberto, os cabelos escorridos e sem pudor algum vagueavam por entre a multidão. As longas pernas franziam em pregas nos joelhos, escamas douradas e prateadas que reflectiam a luz, quase cegavam o povo que passava indiferente. Suspiravam entre si melodias e assobiavam o rebentar das ondas do mar no leito do rio. Os seus gestos doces, coreografados, agarraram a minha alma. Consegui vê-las! Estupefacto assisti ao ensaio da eternidade. Porque nem todos as podem ver...
domingo, 29 de abril de 2007
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